Passamos pelos anos 60 e 70 na “ondinha” dos hippies que para
“libertarem a mente” utilizavam drogas ilícitas e usufruíam com grande
abuso do álcool, mas como toda “ondinha” a maré um dia abaixa e os
seguidores da vida natural, do “paz e amor” se foram como os anos de 70,
mas o pior era o que nesse momento acontecia, um dos nossos maiores
vilões de hoje era criado, o crack.
No Brasil o que estaria por vir era uma década recheada de músicas
maravilhosas ao som de um rock moderno com ideologias fantásticas, mas
junto com ele também seguiam o aumento do uso e abuso de drogas onde os
maiores protagonistas dos shows eram tidos como usuários.
Saindo da música nesses anos também descobrimos a AIDS e tivemos
atentando ao Papa João Paulo. Anos marcantes na história e do começo de
uma mudança comportamental do ser humano, aqui poderíamos marcar um
começo de nossa inversão de valores.
Começava durante a década de 80 a popularização do crack em camadas da classe pobre dos Estados Unidos.
Os anos 90 vieram como bomba e tivemos as pessoas nas ruas dizendo
basta, movidas por uma ideologia dos caras pintadas, quando tudo parecia
que seguiria um bom rumo era cada vez mais eminente o consumo de drogas
acelerou e surgiram novas drogas, inclusive o ecstasy, a Raves, as
músicas eletrônicas e a classe média consumia cada vez mais maconha, a
promiscuidade e a violência se tornaram mais frequentes.
Os anos de 2000 chegavam e os outros anos que viriam seguiram o mesmo
padrão de descontrole e cada vez mais passamos a achar normal o que era
anormal. O uso de drogas cresceu e paramos de nos assustar com um
usuário ao lado da nossa casa com uma latinha de crack, as “coisas”
começaram a ter maior valor que as “pessoas”, e as pessoas em vez de nos
aconchegarem passaram a nos assustar, as drogas começaram a fazer parte
das nossas famílias e nos tornamos reféns de filhos e filhas.
Perdemos completamente o poder de fazer algo, ficamos paralisados. A
Droga se tornou uma catástrofe não em uma década ou outra e sim na nossa
história, ela está toma parte de nossas vidas, na maioria das famílias
já possível encontrar um dependente químico.
Talvez nosso erro esteja em 80 quando mudamos nossos valores,
deixamos de acreditar que o honesto é melhor que o esperto, quando as
coisas não tinham tanto valor quanto um ser humano. Hoje entramos em
completo desespero pois sabemos que não dá mais para ficarmos parado, as
“ondinhas” devem cessar, a diversão não precisa ser feita a base de
drogas, nossa liberdade criativa não deve se trancar dentro do crack,
precisamos de tomar a atitude de recuperar nosso mundo, de recuperar
nossos valores, de darmos passos certos em direção a uma vida sem drogas
e conhecermos uma nova maneira de viver.
Gabriel Caruso 7ºA Nº 08
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